"FOI UMA VINGANÇA PESSOAL "

Foi na sua casa, na Madalena, que o casal recebeu O Gaiense.
13-05-2021 | 16:24 | | |

"FOI UMA VINGANÇA PESSOAL "

Escrito por O Gaiense

No dia 15 de abril, Lúcia Cunha, funcionária do Coimbrões, recebeu um telefonema de Victor Oliveira, presidente do clube, para agendar uma reunião. “Recebi uma chamada do presidente, ao fim do dia, onde disse que precisava de falar comigo. Pensei que seria por causa da formação, que começava no dia 19 de abril mas, para meu espanto, diz-me que não podia contar comigo, pois não tinha dinheiro para me pagar”, conta.
A justificação é que não caiu bem. “Se até àquela data me tinha pago, embora tivesse cortado o ordenado, e não havia formação, nem havia nada, dali para frente, que já ia haver formação, o aluguer dos campos ia abrir, não havia o porquê de dizer que não tinha dinheiro. Disse-lhe que o que me estava a fazer não era a mim, era ao meu marido, que sempre esteve no clube sem ganhar um tostão”, afirma.
“Este senhor desgraçou o meu clube"
Visivelmente emocionado, Ernesto Barbosa, que jogou no Coimbrões desde os oito anos até ao fim da carreira, argumenta. “Questionava, ao princípio, em relação à equipa. Ele não tem currículo nenhum a nível de desporto. Depois começou logo no primeiro ano. Ele quis arrumar com o treinador, José Bizarro, e foi o maior erro dele, pois ele conhece tudo, conseguia boas equipas, conseguia jogadores e a prova está que em ano e meio tivemos três treinadores. Este senhor desgraçou o meu clube”, afirmou.
“Ele foi um cobarde. Isto foi uma vingança pessoal, por o enfrentarmos. Custou-me muito ver a equipa descer de divisão, pois quando vim para aqui esta equipa já cá estava”, concluiu Lúcia Cunha.

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