OPERAÇÃO PRETORIANO: JUIZ CONFIRMOU PRISÃO PREVENTIVA DO LÍDER DOS SUPER DRAGÕES
O Tribunal de Instrução Criminal do Porto revelou, esta quarta-feira, as medidas de coação, decididas pelo juiz de instrução Pedro Miguel Vieira, para os arguidos da Operação Pretoriano, tendo dado sequência ao pedido feito pelo Ministério Público de prisão preventiva para Fernando Madureira, líder dos Super Dragões. Também Hugo Carneiro, igualmente elemento dos Super Dragões, conhecido como 'Polaco', vai ficar detido. Vítor Catão fica em prisão domiciliária, com vigilância eletrónica.
Os três ficam ainda proibidos de "contactar, por qualquer meio (escrito, falado ou tecnológico), direto ou por interposta pessoa, com qualquer interveniente processual dos presentes autos", com exceção dos familiares diretos, como é o caso de Fernando e Sandra Madureira.. Ficam ainda impedidos de contactar com qualquer elemento da atual direção dos Super Dragões.
As medidas de coação determinadas a estes três suspeitos corresponderam à promoção feita pelo Ministério Público, que não pediu privação da liberdade para os restantes nove arguidos, dos quais três tinham sido libertados no sábado e os outros seis na terça-feira.
Os restantes seis arguidos -Sandra Madureira, Hugo Loureiro, Vítor ‘Aleixo’, Vítor Bruno Oliveira, Carlos ‘Jamaica’e José Pereira - ficam em liberdade e terão de apresentar-se três vezes por semana perante as autoridades, assim como nos dias em que o FC Porto jogar. Não poderão também aceder à sede dos Super Dragões assim como a qualquer jogo de qualquer modalidade do clube, e estão também proibidos de contactar com os outros intervenientes do processo, com exceção de Sandra Madureira que pode contactar com o marido, Fernando Madureira.
Em causa estão os acontecimentos na última Assembleia Geral do FC Porto, a 13 de novembro, e os crimes de "ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação".
