
"SINTO QUE NA ÁGUAS DE GAIA TODOS VESTEM A CAMISOLA"
Manuel Garrido deixou a presidência da empresa municipal Águas de Gaia, cargo que ocupava desde 2018, e abriu as portas do seu gabinete de diretora municipal da administração e finanças, nos Paços do Concelho, com janelas para a Avenida da República, não apenas para falar da missão que cumpriu na empresa municipal.
Terminado o seu mandato na Águas de Gaia, que balanço pode fazer?
O balanço é muito positivo, foi um desafio que me foi proposto pelo senhor presidente da Câmara, acumulando com as minhas funções da Câmara. Não era aquilo que gostava de ter mas penso que conseguimos fazer um excelente trabalho. Conseguimos o que era mais importante para o presidente da Câmara quando me nomeou para lá, que era tentarmos uma solução balanceada entre a Câmara e as Águas no sentido da sustentabilidade financeira. Felizmente, as Águas, a este nível, estão bem, tivemos, é verdade, de fazer alguns acertos, nomeadamente no ajustamento da política de tarifários, aliviando a fatura dos municípios mas alguém teve que pagar essa fatura e quem pagou foi a Câmara. Tivemos uma taxa ambiental fixa de 3 euros em substituição da que estava acumulada à fatura da água como taxa de resíduos sólidos e teve de ser a Câmara a pagar.