Remoção da ciclovia vai parar após o tribunal aprovar a providência cautelar da MUBi
A providência cautelar apresentada pela MUBi (Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta), na terça-feira, relativamente à “suspensão imediata das obras de retirada da ciclovia da Avenida da República, no troço compreendido entre o Jardim do Morro e a Estação D. João II” foi aprovada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. Neste sentido, a autarquia terá de interromper a ação e de responder no prazo de cinco dias. Fonte da CM Gaia revelou que ainda não receberam notificação e só será tomada qualquer posição após serem notificados pelo Tribunal.
A MUBi considera que o início de obras é “um ato nulo, ilegal e ineficaz”. Apontam a "violação frontal da legalidade e da separação de poderes administrativos". Na primeira reunião de câmara de Luís Filipe Menezes afirmou que a autarquia "vai construir ciclovias onde há espaço" e frisou que "há muito território para as construir, mas não nos centros com grande concentração de circulação urbana". A remoção dos pilaretes começou a 8 de novembro, sendo esta uma das principais medidas da campanha eleitoral de Menezes.