O QUE FALHA NOS CENTROS DE SAÚDE?
“Liguei, deixei tocar enquanto me vestia; continuei a ligar, tomei o pequeno-almoço e dirigi-me para o Centro de Saúde, sempre a ligar. Quando cheguei, ouviam-se os telefones, baixinho. Foram 48 minutos, à espera. Quando confrontei as funcionárias, mostrando-lhes mesmo o telemóvel, a chamar, elas, muito indignadas, disseram que tinham muito serviço”. Este relato, a O Gaiense, de Mónica Azevedo, residente em São Caetano, Vilar do Paraíso, representa uma realidade denunciada por vários utentes, de diferentes Centros de Saúde de Vila Nova de Gaia. As queixas incidem essencialmente sobre tentativas de contacto telefónico consecutivas falhadas (em horas e dias diferentes), dificuldades em agendar consultas e acesso a atendimento ‘urgente’ no momento de episódio agudo.