MARIA JOÃO PIMENTEL ESTREOU-SE A NÍVEL INTERNACIONAL
Aos 15 anos, a campeã nacional Maria João Pimentel, atleta do Oliveira do Douro, representou Portugal no Festival Olímpico da Juventude Europeia 2022 (FOJE), na Eslováquia, de 24 a 30 de julho, competição à qual chegou por ter atingido os mínimos, com uma marca que também dava para participar nos jogos europeus.
Na estreia internacional no FOJE, obteve o nono lugar, entre 15 participantes, na prova dos 2000 metros Obstáculos.
Como avalia a estreia no FOJE? "Foi uma experiência incrível e superou as minhas expetativas. A prova não correu como esperava, mas a nível das amizades e de ambiente foi cinco estrelas. A organização foi muito rigorosa".
O que surpreendeu mais? "As minhas adversárias. Em Portugal, nos obstáculos, nunca tive grande concorrência porque também não é uma prova com muitas atletas, e no FOJE foi diferente".
Quais as provas preferidas e porquê?
"Gosto mais de obstáculos, de 3000m e 1500m por serem corridas de mais resistência. Não sou muito rápida, por isso gosto de distâncias longas".
Como é a relação com o treinador? "O papel do Rui Pinto é muito importante, apoiou-me sempre e ele acreditar nas minhas capacidades foi fundamental. Foi um trabalho longo que deu frutos e estou muito contente. Os meus pais também me apoiaram sempre e quero agradecer ao clube também".
Já o treinador Rui Pinto, com o qual trabalha há três anos e, elogia a atleta gaiense. "A Maria é a atleta mais divertida do grupo. Encara o treino com bastante seriedade, mas é bastante divertida. Isso é importante porque mostra que gosta do que faz. Em termos de treino é bastante focada, quando as coisas não saem bem, procura fazer melhor no treino seguinte ou questionar o que é que é necessário para melhorar".
"É das mais novas do meu grupo de treino, entrou bem, fizemos uma amizade bastante bonita e temos conseguido lidar bem um com o outro e graças a isso conseguimos alcançar os objetivos desta época", começa por dizer Rui Pinto, que explica a evolução das metas a alcançar consoante o progresso da competição: "Não delineámos logo no início, sabíamos que a Maria tinha capacidade e que podia progredir no primeiro ano no escalão de juvenil, mas à medida que a época foi avançando e os resultados foram aparecendo. Começamos a perceber que era possível chegar a uma competição internacional, ela entendeu e focou-se bem".
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