
ISTO DANTES ERA ASSIM, HOJE FOI AINDA MELHOR
Após dois anos de interregno devido à pandemia, a tradicional celebração dos estudantes da academia do Porto voltou a realizar-se e o Porto esteve hoje em festa durante o Cortejo da Queima das Fitas.
O sol e o bom tempo ajudaram Cartolas coloridas e bengalas, pais e filhos emocionados num manto de alegria, brindando, brindavam à conclusão dos estudos.

Ouviam-se adaptações de cânticos normalmente ouvidos nos estádios de futebol e versões de música popular. Nas laterais, uma multidão de amigos, familiares, ou simples curiosos e turistas, aguardava com expectativa, de telemóveis ao alto, na esperança de registar mais um instante para a posteridade.
Os grupos de finalistas desfilaram por um percurso mais curto do que em anos anteriores, detendo-se por instantes para saudar a tribuna de honra, instalada na Praça do General Humberto Delgado, em frente ao edifício dos Paços do Concelho, com a Avenida dos Aliados aos seus pés.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, assim como outros elementos da vereação municipal, o reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, e a presidente da Federação Académica do Porto, Ana Gabriela Cabilhas, não se negaram aos cumprimentos dos estudantes, aplicando as bengaladas da praxe àqueles que o solicitaram.
O cortejo académico foi composto por 43 carros alegóricos, com muitas mensagens relativas à guerra que se desenrola na Ucrânia..
Até sábado, “alguns dos maiores artistas nacionais” vão continuar a passar pelo palco do Queimódromo, nesta que é a 100.ª edição da festa académica do Porto. Uma história que começou em 1920 e vai continuar a ser escrita pelos estudantes da academia da cidade Invicta.