'A ESPIA DE OPPENHEIMER' DE DANIEL PINTO SERÁ APRESENTADO SÁBADO

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24-04-2024 | 10:37 | | |

'A ESPIA DE OPPENHEIMER' DE DANIEL PINTO SERÁ APRESENTADO SÁBADO

Escrito por Diogo Ferreira

"A história não contada" do sucesso da criação da bomba atómica por parte dos Estados Unidos da América, a tempo das forças nazis conseguirem primeiro esse avanço tecnológico, é o mote para o segundo livro do gaiense Daniel Pinto, intitulado 'A Espia de Oppenheimer'. 

Baseado em factos verídicos, como indica o jovem de 23 anos, o romance histórico será apresentado este sábado (27 de abril), pelas 17h, na Fnac do GaiaShopping. O livro, publicado pelo Grupo Edições Saída de Emergência, chegou a livrarias e supermercados a 18 de abril.

Trata-se do produto de uma nova investigação levada a cabo por Daniel Pinto, na sequência do trabalho desenvolvido no seu mestrado na área de História e Relações Internacionais, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Como é indicado pelo resumo, "em agosto de 1942, os Estados Unidos da América e a Grã-Bretanha iniciaram um programa de pesquisa e desenvolvimento que visava produzir a bomba atómica – o Projeto Manhattan. E, receando que a Alemanha Nazi se antecipasse, foi dada luz-verde à Missão Alsos, cujo único objetivo era travar o desenvolvimento científico dos alemães. Assim, nos últimos meses da guerra, uma equipa constituída por militares, cientistas e oficiais de inteligência localizou e tomou controlo dos locais que os alemães usavam para desenvolver a bomba atómica, apoderou-se de ficheiros secretos e de todo o tipo de equipamento e levou cientistas sob custódia. No dia 23 de abril de 1945, uma unidade da Missão Alsos, chefiada pelo tenente coronel Boris Pash, arrombou uma porta trancada que selava a entrada de uma caverna na encosta de um penhasco, em Haigerloch, no sul da Alemanha. No interior, foi descoberto o local mais avançado do projeto alemão para a bomba atómica e, posteriormente, capturado o físico galardoado com o nobel da física Werner Heisenberg. Como sabemos, esta descoberta permitiu travar os esforços alemães e possibilitou aos Aliados tornarem-se nos primeiros a desenvolver a bomba atómica e, consequentemente, a vencer a guerra. Tudo isto faz parte da história e eu, apenas, coloquei a seguinte pergunta: como foi que a unidade chefiada por Boris Pash deu com uma caverna na encosta de um penhasco, no meio de nenhures? O que se segue é ficção, porém, as seguintes páginas poderão andar perto da verdade".

Esta não é a primeira vez que Daniel Pinto cruza o trabalho académico com a veia romancista, já que em 2022 publicou o livro “O Aliado Improvável”, pela editora Clube do Autor, em que desenvolve o mistério por trás da "campanha de espionagem mais mortífera da Segunda Guerra Mundial, conhecida por Englandspiel".