DGS DIZ QUE PORTUGAL ESTÁ CLARAMENTE NO FIM DA FASE PANDÉMICA

Está a decorrer, no Auditório da Infarmed, a reunião entre políticos e especialistas para avaliar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal. Em causa as decisões relativamente à terceira fase de desconfinamento.
O novo diretor de Serviços de Informação e Análise da Direcção-Geral da Saúde (DGS), Pedro Pinto Leite, considerou que "o país está agora claramente no fim de uma fase pandémica", sublinhando que "a incidência tem uma tendência decrescente", encontrando-se, neste momento, "abaixo dos 240 casos por 100 mil habitantes".
Foram três os cenários apresentados pelo especialistas para a fase outono/inverno e para o qual o país deve estar preparado:

Cenário 1: "Portugal não terá que lidar com uma nova variante do SARS-CoV-2 e a imunidade à doença durará, em média, três anos. No entanto, a incidência começará a crescer e o nível resposta terá de ser de transição, ou seja, terão de se adequar as necessidades da população ao estado vacinal e à situação epidemiológica do país".

Cenário 2: "Não existe uma nova variante e a imunidade à doença durará, em média, 1 ano. Aumenta a incidência e os internamentos. Portugal terá de dar um nível de resposta de controlo".

Cenário 3: "O país terá de lidar com uma nova variante do vírus, a imunidade durará, em média, um ano, e a mortalidade começará a aumentar. Portugal terá de entrar num nível de resposta de mitigação". 
Em todos os casos, há três fatores sempre presentes: A efetividade vacinal é de  70% para a infeção e 95% para a hospitalização; a cobertura vacinal é crescente, 85% da população está vacinada; o aumento da mobilidade na abertura das escolas e nas festividades.