COVID19: GAIA BAIXA INCIDÊNCIA PARA 262 CASOS E GOVERNO ALIGEIRA MEDIDAS DE COMBATE

Mariana Vieira da Silva
20-08-2021 | 15:02 | |

COVID19: GAIA BAIXA INCIDÊNCIA PARA 262 CASOS E GOVERNO ALIGEIRA MEDIDAS DE COMBATE

Escrito por O Gaiense

Num dia em que foram conhecidos os novos números da incidência de casos de COVID19 concelho a concelho e que mostraram Gaia com uma clara tendência descendente, agora com 262 casos por 100 mil habitantes, o governo decidiu, após uma reunião do Conselho de Ministros extraordinária, aligeirar as medidas relacionadas com o combate à pandemia da COVID19.

O anúncio do Executivo foi efetuado por Mariana Vieira da Silva, no dia em que o Boletim da DGS regista mais nove mortes e 2507 novos casos de COVID19 no nosso país. Na zona norte não se verificaram mortes e o número de internados a nível nacional mantém-se estável (687, sendo 143 em cuidados intensivos).

O boletim também divulga a incidência da propagação do vírus concelho a concelho e verifica-se que, em Vila Nova de Gaia, a situação está praticamente a sair da zona vermelha, aproximando-se da zona laranja, que será atingida quando os números baixarem dos 240. Assim, a incidência cumulativa a 15 dias, referente ao período de 5 a 18 de agosto, mostra 262 casos por 100 mil habitantes para Gaia, um número abaixo da média da área metropolitana do Porto.

Recorde-se que, há duas semanas, a incidência em Gaia estava nos 459 casos.

As novas medidas do governo, nesta fase de declaração de Estado de Contingência, permitem alargar de seis para oito pessoas por grupo no interior de restaurantes, cafés ou pastelarias e de 12 para 15 no exterior.

A lotação nos espetáculos culturais passa para 75%, assim como nos casamentos, batizados e celebrações similares.

Nos transportes públicos deixa de haver qualquer limitação no número de passageiros, para além das já definidas no espaço dos veículos, os serviços públicos funcionarão normalmente sem necessidade de marcação a partir de 1 de setembro e nos espaços públicos a recomendação do número de pessoas passa de cinco por metro quadrado para oito.

A tão falada possibilidade do levantamento da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção na rua não se verificou.

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