TUDO O QUE SE FAZ AINDA É POUCO
Foi perante uma Sala de Âmbito Cultural completamente cheia que decorreu mais um debate levado a cabo pela Associação Nacional de Dirigentes de Futebol, Futsal e Futebol de Praia (ANDIF), incluído no ciclo de conferências 'Pensar o Desporto'. Emanuel Medeiros, fundador e CEO da Sport Integrity Global Alliance (SIGA), e José Ricardo Gonçalves, juiz árbitro do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), foram os oradores, num debate moderado por Pedro Azevedo, jornalista da Rádio Renascença. O combate à corrupção e ao branqueamento de capitais foram os temas centrais, com José Ricardo Gonçalves a destacar a revisão da lei 14/2024, que entrou em vigor em janeiro deste ano e que contempla dois novos crimes. "Em 2014, foi aprovada no Conselho da Europa uma convenção para regular a prevenção da manipulação das apostas desportivas e, nesse sentido, o legislador atualizou essa lei, criando dois novos crimes: o crime das chamadas apostas antidesportivas e o crime da coação desportiva. Continua a haver corrupção passiva, corrupção ativa, tráfico de influências e o recebimento ou oferta indevida de vantagens", explicou.